Tenho Pena de Minhalma.
24/11/16
Tenho Pena de Minhalma,
Que quanto ser
humano
Ainda não soube
viver.
Anda triste na
penúria,
Como desvalida
nua,
Sem saber o que
fazer.
Falta-me amor e
carinho,
E às vezes falta-me
o pão.
Alguns dias sou
ateu,
Outro dia sou
cristão.
As vezes lembro de
Deus,
Mas não sei agracê
Lo.
Faz tempo tento
tecer
As minhas asas de
anjo.
Mas só crio falsos
arranjos,
Que não dá nem pra
voar.
Disseram-me que
preciso,
Melhor fazer
orações.
Pensar muito menos
em mim,
Lembrar de outros
corações.
Ainda não levo
jeito,
Eu sou um sujeito
fraco.
Neste dias de
tormento,
O que vem ao
pensamento,
É que não passo de
trapo.
Jorge Cândido.
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