19 de fevereiro de 2017

O Status da Alma.

O Status da Alma.
19/02/17.

O Espírito ao retornar à carne vem sempre revestido de pureza, de uma significativa humildade.
Isto ocorre porque o ser pensante entra em profunda letargia e só aos poucos com o aumento da idade em mais esta etapa no corpo que vai se revestindo da sua verdadeira natureza o que poderíamos dizer ser O Status da Alma.
A fragilidade do corpo infantil não permite que os espíritos ao reencarnar se mostrem tal qual é, o corpo não suportaria toda a atividade do Espírito, ficando para a adolescência com o direito de escolha entre o bem e o mal. É aí que entra o papel dos pais no cenário da vida. Ao educar cabe os pais perceber as tendências negativas dos filhos e tentar consertar, por outro lado ajudar, a desenvolver neles as boas tendências, de que todo Espírito é munido e suscetível. Os pais devem encorajar a seguir o caminho do bem. 
A criança é um Espírito antigo, mas nesta nova retomada de decisões a Alma está como se nunca houvera existido. Por este aspecto a Alma é nova, passou a existir nesta nova reencarnação.
É em vão procurar falhas nas questões relacionadas às Leis Divinas. Questionar Deus se não é (por exemplo) mais proveitoso para nós lembrar o passado? (Como Espírito lembramos) A resposta é: Seria carga desnecessária, de nada serviria. O ser humano lembrando-se da vida pregressa não se tornaria melhor e nem pior, a reencarnação apareceria no contexto da vida apenas como o dia seguinte do ser humano após uma noite de sono bem ou mau dormida. Com o esquecimento o Espírito goza do direito da livre escolha, entre dois caminhos podendo seguir o do bem e o do mal. Com o esquecimento das vidas passadas o ser é um ser renovado com novas inspirações. Imaginem se encontrássemos durante a vida na carne todos os dias as pessoas do nosso desafeto? É quase o mesmo resultado a mesma má impressão se o Espírito reconhecesse quem foram os seus inimigos em reencarnações passadas. De nada adiantaria e reacenderia de imediato o ódio e de nada de bom resultaria.


Jorge Cândido.

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