25 de abril de 2017

Quanto a Mediunidade.

Quanto a Mediunidade.
25/04/17.

Tem gente que briga, briga contra a consciência
E às vezes entra em parafusos; o ser fica confuso
Diante de o seu próprio ser.
Não descansa e não relaxa no leito da paciência,
Tem momentos de demências e momentos de aflição.
Encara a vida com medo, medo até da própria sombra,
No espelho quando se vê se aterroriza e se assombra.
Não tem pra onde correr, não tem aonde ficar.
"Todas as luzes escurecem", parece que tudo é treva,
Não tem pra onde escapar.
Isto se chama mediunidade, mediunidade compulsória,
Não é uma coisa ilusória, é uma coisa real.
Não pediu pra ser assim, isto já é de nascença,
O que lhe falta é a presença, do anjo bom do amor.
Muitos morrem sem "ver Deus", por nada e sem razão;
Pois que já perdeu a razão de quem foi e de quem é,
Por ter desprezado a fé, ficou como tresloucado.
O ser aí sofre um bocado! É uma dor uma pena,
Perceber que nada foi. Poderia ser alguém,
Um lavrador do Senhor.
Por falta de compreensão o seu dom ficou inútil
Foi esquecido, depois chora arrependido.
Ninguém lhe deu direção, ninguém lhe estendeu as mãos,
Foi apenas mais um cristão, que neste vale de dor,
Se ausentou do Criador.

Jorge Cândido.


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