Nem Tente Explicar.
30/05/17.
Por mais que se queira
explicar, o objetivo da vida é um só: A Evolução. Vivemos para evoluir e tão
somente evoluir, para aprender como o aluno escolar que começa um curso;
falhamos muito, por isso as inúmeras reencarnações. Existem espíritos
esforçados e espíritos acomodados. Os esforçados como os alunos marcam pontos,
os acomodados acabam repetindo às vezes as mesmas lições. O ser humano não
nasce para sofrer, mas sofre, Por que sofre? Sofre por que não aprendeu tudo o
que deveria aprender. Ao passar por um abismo o cuidadoso cai uma vez só ou até
nem venha cair se for uma pessoa que sabe estudar o terreno que está pisando, o
descuidado ao contrário, poderá cair no mesmo abismo por muitas vezes se não
prestar a devida atenção. Assim é a nossa vida, a vida espiritual, este fôlego
Divino que muita gente tenta explicar, mas qual é a outra explicação? Não tem
outra. Nem Tente Explicar. Há quem diga que a nossa existência é para que Deus
seja justificado, Deus precisaria disso? É uma resposta que não se sustenta,
pois sendo Deus perfeito não precisa de bajuladores. As chances são iguais para
todos; O Espírito tem o mesmo ponto de partida, é criado simples e ignorante e
inicia a sua jornada evolutiva, ora na carne, ora na erraticidade até alcançar
relativamente o ápice da sabedoria; mas, onde se estabelece este verdadeiro
ápice? O ápice seria igualar-se a Deus, coisa impossível, portanto a jornada
evolutiva é infinita. Da criação do Espírito a ameba (a primeira matéria de
vida) são milhões de anos e da ameba até a condição humana? A condição mais
rápida para a evolução espiritual? Daí para frente existe a aceleração, mas
nada tão rápido a ponto de em pouco tempo atingir o ápice, atinge sim, a
condição mais confortável quando a reencarnação deixa de ser uma obrigação compulsória,
para ser simplesmente uma escolha. O Espírito que já atingiu as regiões
crísticas da espiritualidade não tem mais a obrigação de reencarnar, se o fizer
será por uma boa causa, será para que a humanidade evolua um pouco mais. Feliz
do Espírito que já alcançou a condição de escolha entre reencarnar e ou não
reencarnar; que já não reencarna compulsoriamente, mas que a reencarnação seja
o fruto da sua escolha, este já tem meio caminho andado.
Jorge Cândido.
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