Reflexão Consciencial.
03/06/17.
Quem vive para as vantagens do
mundo físico não vive para a glória no Céu.
O ser humano não pode e não
deve ser escravo da matéria se tem a clara pretensão de alcançar os parâmetros
mais altos da espiritualidade.
Deus não dá e nem nos vende
características de anjos, nós é que devemos moldar aos pouco o nosso Espírito o
nosso caráter.
Como pode quem é obcecado pelas
vantagens e pelo ouro da Terra pretender as vantagens do Céu?!
O Céu é para as pessoas boas
desprendidas da matéria.
Tudo o que for matéria ficará
aqui, no Céu perderá o valor o que nos resta então? As virtudes. Quem é pobre
de virtudes no Céu não tem vez.
A glória no Céu não se compra
com o mísero dízimo descontado do seu salário, mas com os bons resultados de
suas atitudes, de seu comportamento.
A hipocrisia, o orgulho e o
egoísmo; chega um momento que ti empurra à Reflexão Consciencial e aí não
adianta lamentar-se.
Os espíritos vêm para o nosso
mundo material com o justo propósito de evoluir moralmente, se ao invés de
melhorar piora, a nossa reencarnação está perdida, foi em vão, nada adiantou;
como aluno escolar repetiu de ano, só resta a retomada para um nova
reencarnação.
O nosso arrependimento no Mundo
Espiritual é apenas o primeiro passo para a reconciliação com a nossa
consciência, daí para frente temos que batalhar; aliás, quem nos julga é este juiz
ferrenho que chamamos de Consciência, Deus perdoa, mas a consciência jamais,
quem violou as Leis de Deus pode até fingir que nada aconteceu, que não se importou
com a somatória dos seus atos, mas como no Mundo Espiritual nada fica debaixo
da cama tudo é revelado, o tormento não pede licença para montar a cavalo
naquele que tem graves pendências com a Justiça Divina.
Antes de apresentar o seu óbulo
no altar - disse Jesus: Vá antes reconciliar-se com o seu inimigo enquanto está
a caminho com ele. - Ou seja: enquanto ambos estão numa mesma reencarnação.
Infeliz daquele que pronuncia
estas palavras: Eu não o perdôo jamais. - Dizendo isto está assinando a sua
própria condenação.
Jorge Cândido.
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