Imponência Religiosa.
15/07/17.
Imponência Religiosa são
argumentos criados com o único e exclusivo interesse de abitolar os ouvintes,
assuntos fortes de pouca relevância, mas que conduzem mentes frágeis a uma
espécie de domínio psicológico. O que importa aí não é a verdade que quem prega
crê, mas o efeito sonoro que possa produzir. Geralmente é uma técnica que dá
certo por que os ouvintes na sua maioria não são dedicados a pesquisa minuciosa
e poucos são os que usam o crivo da razão. É o fascínio que toma conta dos
fiéis por que enxergam nos seus líderes homens de completa integridade moral,
verdadeiros missionários homens de Deus. Enquanto a população procurar os seus
próprios interesses egoísticos, a tendência é de estas pessoas crescerem neste
intento. A mídia televisível favorece esta prática, diante da câmara pessoas
falam inveteradamente inverdades com tanta convicção que quem os assiste,
diante das dificuldades por que passam, passam a acreditar cegamente de que
tudo o que está vendo e ouvindo é verdade. Isto é causa da pouca evolução
espiritual e moral em que o individualismo fala mais alto que no coletivo. Em
que o sentimento de o egoísmo cega. Não seria bem assim se todas as pessoas
soubessem analisar os pontos em que as dúvidas pairam. Por exemplo: Um Deus de
extrema bondade não é ao mesmo tempo compatível com um Deus vingativo que
castiga até por pecados que não cometemos, (no caso o pecado original) se
ouvimos isto do preletor este está equivocado ou está querendo exercer o
fascínio sobre os ouvintes. A Lei da Evolução para quem acredita e estuda
explica cada detalhe. O ser humano ainda capenga no seu entendimento. A Bíblia
tem como conteúdo do começo ao fim, da primeira a última página, palavras e
frases simbólicas que é preciso traduzi-las como se traduz o discurso, a fala
de um indivíduo num idioma estrangeiro. Outra questão considerável é a questão
da verdade tanto debatida. Conceitos subjetivos empregados poderá nos levar a
crenças falsas. O uso exagerado da palavra Deus pelos espíritos de forma
subjetiva tem formado interpretações errôneas, das mais equivocadas. Quando
lemos frases como esta: "Eu sou o Senhor teu Deus que lhe libertou do
Egito", não quer dizer que é o próprio Deus quem a pronunciou, que fez uso
da palavra, mas líderes espirituais que em nome de Deus para exercer certo
domínio usaram-se desta palavra. O Mundo Espiritual sempre usou de persuasão
para fazer o ser humano evoluir-se. Entre as técnicas está o mecanismo do medo.
Quantas pessoas hoje regeneradas passaram momentos antes de pavor. Através do
medo a pessoa na ânsia de se libertar daquilo que considera perigo, procura auto-ajuda
e quando consegue entendimento se torna pessoas diferentes, mais cônscias de
suas responsabilidades.
Jorge Cândido.
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