Fim de Tempos.
15/10/17.
Estamos sim, vivendo uma grande
mudança psicológica, (Fim de Tempos) quando o falso e o verdadeiro se
entrechocam. Lobos maus vestem capas de pele de ovelhas e com a facilidade que
a mídia proporciona, pregam a mentira que é bem aceita e fazem a manada
obcecada pela ganância do ouro a duvidar das maiores e mais profundas verdades.
Isto ocorre por interesses outros quando o verdadeiro objetivo da religião não
é o mesmo. Ninguém vem para este mundo para se apossar de riquezas, vem para
evoluir-se. Entretanto, os líderes pregam o Evangelho sentados no trono da
ostentação. Os capitéis são de ouro, a taça de prata que deveria conter água
benta, contém o veneno da hipocrisia movido pelas intenções de assaltar o altar
sagrado da religiosidade de quem os freqüentam. Pessoas dominadas pela hipnose
das palavras colocam fortunas no gazofilácio na espera que amanhã ou depois de
amanhã através de milagres poderá dobrar o seu capital, mas a verdadeira
moralidade da religião não é levada em conta. Deus não é contra os ricos e nem
contra a riqueza, é contra o egoísmo dos ricos. É contra a diferença que se
estabeleceu entre os mais ricos e os mais pobres. Deus abençoaria todos os
ricos do mundo se ninguém fosse desprovido do básico. Como religar (o
verdadeiro sentido da religião) o ser que passa fome à Deus mesmo que este
pague o dízimo religiosamente? É lícito tirar do salário de quem passa privações
para garantir a suntuosidade das igrejas? Não há certa incoerência nisso?
Convenhamos que as igrejas precisem de recursos para funcionar, mas que os
líderes encontrem outros meios, não tirando de quem pouco ou nada possui.
Jorge Cândido.
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