13 de setembro de 2018

Caridade Moral.


Caridade Moral.
13/09/18.

Quando si fala em Caridade Moral não é despir-se da roupa do corpo para vestir o necessitado que talvez seja menos necessitado de coisas materiais que você.
Agir com sentimento de Caridade Moral é olhar o semelhante com os olhos do Amor Fraterno. Não se esconder por traz do fingimento como se comumente se diz: “Eu não sei por que, mas não gosto, não vou com a cara de fulano.”
Quem ti pede migalhas na rua, nem sempre está precisando daquilo que está pedindo, mas com certeza precisa de algo muito maior que você pode dar, mas que sempre nem você nem o próprio que pede sabe ou desconfia o que é.
Imagina você numa multidão, numa rua movimentada quando ninguém se cumprimentam, muito menos se abraçam. Imagina morar num condomínio de luxo onde ninguém compartilha nada e não pergunta uma veizinha si quer como você está. Ou imagina ir a uma festa num salão dançante onde todos se requebram, rebolam ao ritmo da música, mas quando de manhã termina a balada ninguém pergunta para você onde mora? (Isto comumente acontece.) Nestas circunstâncias todos são necessitados de um olhar caridoso. Mas, ao invés disso o que ocorre? A maioria se tranca no seu próprio (Eu) atrelado aos seus próprios interesses mesquinhos, como si fosse (apesar da multidão) o único no Mundo com direitos garantidos.
Um olhar fraterno faz muito mais efeito positivo para a saúde espiritual do que bens temporais que nos facilita a vida, mas deixa um vazio na alma de quem possui irreparável quando o ser não é detentor da Caridade Moral.

Jorge Cândido.

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