11 de fevereiro de 2011

Estranha Sensação.

Estranha Sensação.
11/02/11
Lindas, boas, surpreendente;
É o que podemos caracterizar momentos em nossas vidas.
Do nascimento a velhice; (o que já é uma grande vitória)
O Espírito humano passa por estágios de emoções fortes.
Ao nascer tudo é novidade,
E cada momento é uma emoção diferente.
O Espírito é renovado,
E a encarnação um recomeço.
O Espírito é antigo,
Mas, como a matéria prima reciclada,
Reaparece como novo numa nova jornada,
Para reajustar-se com as Leis Divinas.
O Espírito não volta no tempo;
Ou seja: não regride na evolução.
Mas a vida na carne para ele é mata-borrão,
Apaga as lembranças do passado,
Para dar chance ao Espírito de reparar os erros
cometidos em vidas pregressas.
Sem essa útil ferramenta,
Estaria ele vivendo no mundo espiritual,
Uma vida monótona, desmotivado,
Sem nenhuma chance promocional de evolução.
Na carne renovado,
Todas as chances reaparecem,
E cabe a cada ser aproveitá-las bem.
Mas, como tudo no campo das idéias é relativo e não absoluto,
Tem aquele Espírito que resgata pecados distantes,
Porque é uma lei, (e como toda lei deve ser cumprida)
E não porque ainda não se evoluiu.
Alguns têm muito a resgatar e pouco a evoluir,
Já que o mundo em que está inserido,
 É para eles uma escola ultrapassada.
É quando para muitos a tristeza bate.
Saíram de uma vida de glórias,
Para outra de turbulências,
Como um barco num mar revolto,
O porto a vista,
Mas com dificuldade pela tempestade de atracar.
Assim que amaina a tempestade,
Tudo fica visível e compreensível,
E o Espírito sabe o quanto foi bom
suportar com coragem e determinação aquela turbulência.
Esta sensação vivida,
Depois de muita dificuldade vem à bonança,
O “mar da vida fica calmo e o céu límpido,
E a sua estrela volta a brilhar mais do que nunca.”
É uma sensação sem igual esta,
Que só quem viveu pode testemunhar.
Foi esta sensação maravilhosa,
Que viveu Paulo de Tarso a caminho de Damasco,
E que fez dele o maior de todos os apóstolos,
Mesmo não tendo tanta intimidade,
Com o passado recente do Cristo.
Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário