1 de dezembro de 2011

Adotar o Sofrimento Alheio.


Adotar o sofrimento Alheio.
01/12/11
Algumas pessoas se destacam pela renúncia da vida que lhe daria grande conforto, para atender ao chamado da consciência no que diz respeito ao trabalho voluntário de ajuda aos que não tiveram a mesma sorte. Não vamos nomear aqui, não é nossa intenção, mesmo porque, espírito desta elevação, não se sentiria bem ouvir os seus nomes divulgados. São pessoas que se deixam dirigir-se pelo destino do qual transforma a vida numa missão de amor importante. Sabemos quanto é triste quando alguém que tem o cofre abarrotado escorraça propositalmente o irmão faminto, sem ao menos ouvir os seus lamentos. Às vezes pessoas envergonhadas da sua forma de ser, chega até nós, mas antes treinou palavras meio sem jeito para que pudesse dar início ao pedido de ajuda; mas muito de nós nos fingimos moco, ou damos uma lavada de lição de moral, como se o outro fosse o único e exclusivo culpado do total despreparo pela vida.
Cada um de nós avançamos na vida ou retraímos de acordo com a situação favorável ou desfavorável. O homem que caísse na extrema necessidade encontraria mil dificuldades para se reequilibrar. Adotar o Sofrimento Alheio seria a forma ideal de diminuir a desigualdade social existente entre o que tem mais para os que têm menos. Seria a prática sincera da caridade segundo a visão de Paulo de Tarso.
Quando a humanidade compreender bem o que isso significa, não vai querer ver a miséria material e ficar de braços cruzados, porque a miséria alheia significa a miséria moral de uma população que não se importa com o que acontece a sua volta. Isto é sinônimo de egoísmo.
Jorge.

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