12 de janeiro de 2012

É Dando Que se Recebe.


É Dando Que se Recebe.
12/01/12.
Algumas lideranças religiosas passaram a usar a frase: “é dando que se recebe” como argumento forte para a cobrança do dízimo. Seria até lógico que se cobrasse o dízimo porque para que qualquer instituição sobreviva o gasto é inevitável. Mas fazer desta frase nesta aplicação tema de motivação de fé é um tanto quanto incoerente, visto que não é desembolsando verba alta que se vai receber de Deus o prestígio tão almejado. Aliás, a bondade de Deus não é negociada senão pela transformação do “eu” Espiritual. Ninguém deve ser constrangido ao pagamento do dízimo sob o pretexto de ser reembolsado por Deus; Deus lê a nossa intenção e não a nossa ação. Qualquer adepto que recebera enorme ajuda Espiritual  não foi pelo volume da doação material, mas pelo cultivo de sentimentos nobres no coração. É preciso merecer para receber e recebe quem deu algo em troca, mas com certeza este  algo não é o dízimo. Se nós como seres humanos não subdividir os nossos corações em pedacinhos de amor e não distribuirmos entre nós outros semelhantes, qual é a dádiva que merecemos de Deus?! A consciência humana não é “máquina de fazer dinheiro”, mas “instrumento de medição”, “termômetro dos nossos atos em relação as nossas intenções.”
Se você pagou altos dízimos e teve boas intenções, bravo! Você mereceu todas as dádivas celestes, caso contrário você apenas contribuiu para a manutenção de um sistema religioso.
Jorge.   

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