30 de janeiro de 2012

Galho Torto.


Galho Torto.
30/01/12.
Os proverbianos costumam dizer que “galho torto morre torto” por decisão do destino. Dizem com ênfase aplicando-se sobre as más índoles que se observa na natureza humana. Acreditar nesta nefasta fatalidade é crer que Deus é cruel e o ser humano um objeto manipulado por Ele. Não. Até mesmo o galho na expressão mais forte da palavra que não possui a capacidade de decidir por si só é possível endireitá-lo se em tenra idade alguém com carinho trabalhar para este fim. O que dizer do Espírito Humano que possui o livre-arbítrio?! Depende apenas da sua vontade; vontade de querer em melhorar-se. O homem já conseguiu com seus feitos desfazer situações ruins que antes era considerada vontade Divina e porque que o defeito do seu caráter não conseguiria corrigir? Deus criou o homem assim? Não! Deus criou-o simples e ignorante que se “alimentou como Adão no Paraíso do fruto da ciência” e por conta própria desenvolveu a capacidade de praticar tanto o bem quanto o mal. Quem atinge a idade da perfeição se desestimula e não consegue ser mais mau caráter e a idade da perfeição não se alcança em números de anos, mas em números de vezes em que se aplica em melhorar a própria índole. Os pais são os primeiros auxiliares nesta empreitada oferecendo ao “lado do fruto da ciência, também o fruto da moral cristã” para os seus filhos. Só fazemos aquilo que nos oferece vantagem, quando a maldade for repudiada por todos, o homem de má índole terá vergonha de “assinar o cunho de mal.”
Os pais neste contexto da evolução devem agir com sabedoria e responsabilidade, para não desenvolver a personalidade negativa nos filhos.
Obs.: Eu troquei as palavras “pau torto” para “galho torto” porque galho simboliza os filhos como ramo da árvore genealógica.
Jorge.

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