Parceria Indesejada
19/01/12.
Deus não deseja por nós senão o bem. Mas também não seria justo ficar impune aquele que fazendo mau uso do livre-arbítrio praticasse o mal. Para resolver a questão criou (Deus) a Lei de Causas e Efeitos, por ela as criaturas aprendem a tolerar-se, a perdoar-se entre si sofrendo as conseqüências da Lei, sem que com isso comprometa a decisão de Deus quanto Juiz bom e imparcial.
Nada é irresistível, se temos um pensamento sugestivo que não nos soa bem o dever é desfazê-lo da nossa mente. Se dermos vazão e colocamos em prática somos os autores responsáveis dos resultados arquitetados, porque ninguém é obrigado fazer o que não quer e o que não se deve, se estas sugestões insistentes permanecem, diz o bem senso que se trata de parceria Espiritual, e por sinal indesejada.
O parceiro nos acompanha por similitude de natureza e nos sugere freqüentemente para o lado em que pende a “gangorra da nossa vontade”, se a nossa vontade é em praticar o bem aos poucos as sugestões do mal perde força. A própria Lei de Causas e Efeitos se encarregaria de afastar ou transformar aquele que nos sugeria antes pensamentos torpes.
O arrependimento verdadeiro e aceito por Deus é aquele em que o indivíduo perde a vontade de praticar o mal. Este tem para o seu benefício todos os bons resultados das Leis Divinas. É desta forma que Deus nos educa sem em nenhum momento deixar de ser bom.
“É batendo em “faca de ponta” que descobrimos que a ponta da faca fere e mais tarde aprendemos que não se “deve bater em faca de ponta.”“
Jorge Cândido..
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