15 de fevereiro de 2012

Escravos do Relógio.


Escravos do Relógio.
15/02/12.
O tempo é longo ou é curto? Esta é a pergunta que mais de uma pessoa já fizeram.
O tempo pode nos parecer curto ou longo de acordo com o nosso estado psicológico alterado. Se estivermos focados numa só e única situação que nos interessa é curto, caso contrário é longo.
O que faz o tempo parecer curto é a escravidão quando estamos submetidos e atrelados aos movimentos do ponteiro do relógio; quando não conseguimos realizar em tempos hábeis o que não pode ser protelado. E isto é percebido porque existem luz e sombra; ou seja: dia e noite.
Quando as doze badaladas da meia noite soam pensamos: só nos resta seis horas para realizarmos uma nova jornada de trabalho têm que dormir!
Pergunta para um presidiário que está começando agora a cumprir a pena estabelecida pela justiça se o tempo é curto? A contagem regressiva do tempo: “menos” ao invés de “mais”; enxergando apenas alguns raios de Sol que lambe as paredes da prisão, o tempo se transforma em eternidade.
Um dia vivido com satisfação é um minuto e um minuto de tormento de agonia se transforma em eternidade. Se estivéssemos afastados da luz e ou da sombra, se não tivéssemos que nos preocupar com o “relógio” o tempo seria simplesmente marcado pelo cansaço ou pela disposição: dormiríamos quando houvesse sono e agiríamos quando estivéssemos acordados. Não existindo um marcador de tempo no caso o relógio, o tempo seria feito simplesmente apenas de momentos.
Obs. Quando na flor da idade, quando tudo para nós é novidade, em ação o tempo é sempre curto, quando já somos vencidos pelo cansaço o tempo é longo. A espera ansiosa em qualquer lance da vida é sempre muito longa também. “Por isso é bom fazer o que nos agrada, mas nem sempre o que nos agrada é saudável.”
Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário