Receita Para o Amor.
31/03/12.
Diante a tantos crimes passionais envolvendo pessoas que dizem que se amam, bate a curiosidade de saber se existem receitas para o verdadeiro amor. Acreditamos que nestas atrocidades exista muito amor, mas com certeza a paixão é que conduz o estado psicológico destas pessoas possessivas e infelizes que acreditam que o que é delas jamais deverá ser dividido.
Quando o amor alcança o nível da paixão as pessoas enlouquecem. Não se deve acreditar no amor único e indivisível. A fidelidade não se estabelece por decreto, mas pela justeza de caráter. Quem ama uma pessoa, ama muitas outras, mas por amar não significa que se deva dividir o corpo com elas. Na falta de quem nos preenche os nossos anseios, com paciência outras pessoas aparecerão sem que aja a necessidade de enlouquecer por aquela que decidiu romper com os nossos planos.
Se olharmos a pessoa amada como objeto de nossa propriedade com certeza estamos impedindo-a de exercer o direito de liberdade e de escolha. O que faz com que o relacionamento dure é o prazer de estarem juntas e se sentir amadas, sem respeito mútuo ao livre-arbítrio não tem como a pessoa sentir prazer e amada, neste caso o amor passa a ser um sentimento sufocante cheio de altos e baixos como alguém que esteja querendo equilibrar-se na “corda banda”, se não tomar cuidado cai e se machuca.
Jorge.
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