12 de abril de 2012

Cultuo a Loucura


Cultuo a Loucura.
12/04/12.
“Tá todo mundo louco oba!” “Vou ficar com certeza maluco beleza.” “Tá todo mundo louco, tá todo mundo de cabelo grandão.” São frases infelizes compostas em nome da loucura para dizer que o ser humano tem a tendência de gostar de tudo que agita o psicológico.
Muitas pessoas acham que loucura é quando alguém perde a capacidade de pensar, ou pensa contrário ou fora dos padrões de pensamentos da maioria. Lamento dizer que estão equivocados. Quem perde a capacidade de pensar é demente e pensar fora do padrão de pensamentos da maioria não quer dizer que seja loucura, embora sejam chamados de loucos os que não se enquadram aos costumes correntes. Até o próprio Cristo foi chamado de louco por não se entrosar com os costumes da época. E quem de verdade eram loucos?!
João Batista, Paulo de Tarso, Galileu Galilei, Cristovão Colombo e outras infinidades de pessoas que não eram loucas, mas foram tratadas como tais cada um na sua época, só porque pensavam diferentes.
Loucura não é demência é personalidade estranha. São costumes infelizes que agitam o psicológico levando aos distúrbios comportamentais, incompatíveis com o que poderíamos chamar de ideais.
A fúria do fanatismo; o uso exagerado do álcool e das drogas; princípios filosóficos que conduz o ser humano a violência, são espécies de loucuras coletivas que se espalham, porque um vê o outro fazer e quer fazer igual.   
As brigas das torcidas organizadas que levou jovens as mortes nos últimos acontecimentos, são exemplos vivos do que estou dizendo.
Reflitamos!
Jorge.

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