Ídolos Perigosos.

Ídolos Perigosos.

02/04/12.

O fanatismo religioso costuma quebrar imagens representativas de gesso, como se estas “imagens trouxessem alguma maldição.” Esquecem que as imagens representativas sempre estiveram presentes na história da humanidade.

O poder que (simbolicamente falando) a estatueta exerce sobre as pessoas é o poder da fé. O homem se liga ao mundo invisível por vários canais e um deles é através dos símbolos.

A imagem em si nada sofre e nada resolve na questão da solução dos problemas, mas a lembrança viva de quem elas representam forma uma ponte de ligação entre o mundo carnal e o mundo espiritual e todos os problemas relacionados à fé, quando estão nas circunstâncias do possível se resolvem.

Agora perigoso mesmo é o homem de carisma que é tratado como ídolo, que arrasta multidões às crenças sem fundamentos, crenças que transportam consciências ao mundo negro da ignorância; que transformam os seres em crianças e mandam para “o jardim da infância” espiritual, ao invés de dar um suporte capaz de fazer com que as pessoas cresçam e avancem em direção a perfeição.

Ainda quando estes ídolos vivos não são ávidos pelo ouro vá lá, mas será que tem algum ídolo religioso da era moderna que não tenha feito da “missão religiosa uma rendosa profissão?!”

Não generalizando, é claro que existem pessoas muito bem intencionadas.

JorgeCândido.