No Tribunal Espiritual.
13/04/12.
Disse Jesus: - Não julgueis para não serdes julgados. – Com o mesmo rigor com que julgamos os nossos semelhantes seremos também julgados. Um dos pontos negativos da espécie humana é a capacidade de avaliar as diferenças. “Caim matou Abel e a inveja matou Caim.” Quem conhece a história sabe que por causa da oferta de Abel que agradou a Deus, foi o suficiente para Caim invejado tirasse a vida de Abel, o que por sua vez foi excomungado e foi sofrer longe dos seus o amargor do arrependimento.
Na parábola do mal rico, Lázaro vivia das migalhas do rico, qual foi a surpresa o rico ao desencarnar, avistou já lá Lázaro com todo seu esplendor de espírito merecedor das bênçãos divinas, enquanto o rico se remoia de inveja no “pântano do sofrimento.” Fez de tudo para estar ao lado de Lázaro, mas não contou com uma diferença enorme que o impedia. Disse o Pai Abraão: - Você foi rico, conheceu a abundância, teve de tudo, mas Lázaro não, só conheceu a miséria e o sofrimento, nada mais justo que ele agora seja recompensado. Você já recebeu a sua recompensa. – mais uma vez a inveja mata a alma que arrependida se amarga terrivelmente.
Nas duas situações Deus não castigou, mas a consciência impediu que duas almas culpadas fossem felizes para sempre, porque por sua vez elas também impediram que duas almas suas semelhantes fossem felizes.
No Mundo Espiritual não tem “calabouços”, mas existe um “tribunal” que se chama consciência. Nada fica encoberto. É bom que não tenhamos a necessidade de pedir perdão a Deus, por atos por nós praticados às vezes de forma banal, impensadas.
Jorge.
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