6 de abril de 2012

Poderámos.


Poderíamos.
06/04/12.
Estamos num dia muito especial (sexta feira santa) para o cristianismo.
Um dia numa data qualquer na história da humanidade em que os seres humanos pode ter percebido dois exemplos a ser destacados: o de injustiça e o de justiça. Injustiça por parte dos homens para com o Cristo e o de justiça da parte do Cristo para com os homens.
Aqueles que creram nas Suas palavras viram nele um ponto de esperança, um salva-vidas de um futuro melhor.
Toda a Sua palavra e atitude tiveram a força e o peso do homem íntegro, de um Espírito elevado que é.
Uma moral elevada que estava acima de todos e que lhe dava a condição de intermediário da verdade entre os seres inferiores que somos nós e o Ser Divino que é Deus.
Mas como na vida tudo passa, tudo é só uma questão de momento, o momento em que o céu se abriu passou, terminou o momento e os homens viram-lhe as portas fechadas novamente.
Passou quase despercebido esta história, se algumas pessoas dignas como Mateus, Marcos, Lucas e João, não resolvessem escrever o Evangelho com todas as riquezas de detalhes que não nos deixa dúvidas.
Passado agora mais de dois mil anos, parece que estamos vivendo o caos psicológico novamente. Estou dizendo parece, porque não há nada que com boa vontade não possa ser resolvido.
Poderíamos falar muito da proposta do Cristo que quer apenas o nosso bem, que é o amor. Falar da necessidade de transformar todo o nosso sentimento egoísta numa corrente fraterna; mas para quê?! se todos querem apenas falar em ovos de chocolates e bacalhaus?!
Para que falar da necessidade urgente de nos irmanarmos, se cada um desinteressado ou a maioria  já pegou ansioso a estrada com o porta mala do carro abarrotado de latinhas de cerveja? E qual vai ser a estatística dos acidentes com vítima fatais de trânsitos por conta de embriaguês de motorista irresponsáveis no volante que vai ser anunciada nos programas de Domingo à noite?!
Poderíamos. Sim! Poderíamos mudar esta cruel realidade se o Evangelho fosse mais bem observado, melhor interpretado na prática e não só na teoria.
Jorge.

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