5 de maio de 2012

Convicção.


Convicção.
05/05/12.
 A certeza de estar traçando o caminho certo pode levar a ordem ou a desordem psicológica porque a regra de vida ideal é uma só, o que fazemos no mundo é a busca constante para encontrá-la. Não existem em nenhum ponto do Universo duas pessoas em perfeito sincronismo, pensando exatamente iguais; digamos que existissem duas que se assemelhassem, que estivessem bem próximo da vida ideal, uma estaria mais correta que a outra.
Ainda como Espírito em evolução somos “uma obra de arte inacabada.” Estamos em fase de aperfeiçoamento e no campo psicológico tudo o que destoa da harmonia causa desequilíbrio.
O Espírito que já adquiriu larga experiência de vida pensa por ele e pelas outras pessoas porque na imortalidade da verdade tudo se engrandece.
O Cristo na paixão do povo enlouquecido aturou as mais cruéis ofensas que o homem pode agüentar; calado, sem revide e sem revolta; porque ali estava a razão mais sublime da sua encarnação.
O peso da cruz “foi pouco”, a cusparada no rosto, os quatro cravos, um em cada membro cravado; nada o fez desistir, não fizeram ele  renunciar dos seus propósitos. Foi a mais larga chance de dizer ao povo que estava com a razão. Cada ofensa cada ferimento transformou-se numa prova viva da sua mais clara convicção e numa frustração enorme naqueles que agiram pensando que estavam piamente certos.
O amor fala mais alto do que qualquer conceito filosófico, político e religioso; quando exercido no seu sentido pleno da palavra. Jesus não defendeu uma única sequer religião, ele defendeu um modo de vida amplo; ou seja: morreu para que o seu ideal revivesse e pudesse ter vida, vida que nos levassem como seres Espirituais, a perfeição.
Jorge.

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