Nas Peias da
Tentação.
22/05/12.
A oração sem a devida
reforma íntima não é ponte para o céu, mas a porta de entrada da perturbação.
Pessoas dizem de si:
- “quanto mais rezo mais demôn... aparecem-me.” - Dizendo isso está confirmando
uma grande verdade, porque se a oração fosse a solução do problema, os oradores
não sofreriam atentados.
““ Quando “se tem um
objeto quebrado, (no caso o caráter) não se usa “a varinha mágica para
consertá-lo”“, ou a própria pessoa se for capacitada conserta, ou leva-o a
alguém que conheça profundamente o problema, no caso convencional o técnico
mais experiente.
Quando o caráter da
pessoa está esfacelado pelo mau uso do livre arbítrio, é preciso primeiro
consertar no íntimo o que está errado, se a pessoa não se capacita para isso,
busca (o que é mais o coerente) orientação com as pessoas mais conceituada no
assunto para orientá-la. Mas sem o esforço próprio, íntimo, não se completa a
reforma.
Na oração do Pai e
Nosso fica bem claro isso, esta necessidade: - “Perdoa-nos as nossas ofensas,
assim como devemos perdoar a quem nos ofendeu.” – diz a oração.
É por isso que a
oração declamada de olhos fechados tem pouco valor, por que palavras mágicas
não existem; se não estiver de olhos bem abertos para o problema, se não
existir profunda transformação.
Quando pedimos o
perdão de Deus para as nossas falhas, “estamos assinando um contrato”, bem
assinado, estamos nos comprometendo perdoar de coração as falhas dos nossos
semelhantes, nossos irmãos em Cristo, filhos de Nosso Pai Deus. Se não amarmos
de coração o semelhante como irmão, como vamos querer, com que cara querer Deus
perdoando-nos como Nosso Pai?!
A oração com a
reforma íntima bem feita (e aí não necessita tanto falatório) é a ponte que nos
leva para o céu, sem a reforma íntima é uma grande cilada que nos faz entrar na
redoma da tentação espiritual, depois de aprisionado sair é extremamente
difícil.
Raciocinemos.
Jorge.
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