8 de maio de 2012

Outros Tempos.


Outros Tempos.
(mensagem p/ O Dia das Mães)
08/05/12.
Em Outros Tempos quando ainda não havia sido criado “O Dia das Mães”, os filhos tinham apreço maior por aquela que lhe dera a vida. “É claro que esta afirmativa não tem nada de absoluto”, mas mãe na mente da maioria dos filhos tinha um quê de sagrado e por isso muito respeitada. E é sagrada toda mulher que espontaneamente oferece o seu corpo, “vaso sagrado” para que espíritos da erraticidade possam ter a tão abençoada oportunidade da reencarnação.
Embora O Dia das Mães seja mais uma jogada comercial, não deixa de ser importante pela importância da Mãe, mas a modernidade de hoje feriu costumes, fez com que o relacionamento, (aqui outra vez argumentos relativos) um tanto quanto distanciado entre mães e filhos.
“O amor de mãe” “não é tão maternal” como nos tempos antigos. Os filhos em muitos casos são mais irmãos das mães do que propriamente filhos. Não estou dizendo que isto seja ruim, mas é no mínimo estranho, quando se perde ou não se dá o mesmo valor à mãe de que ela é revestida.
Hoje a consideração que o filho tem para com a mãe, está medida mais pelo valor do presente e não pelo tamanho do respeito.
Este assunto é polêmico, mas por ser polêmico não deixa de ser realidade.
O que está acontecendo com estes dois personagens: mãe e filho?! Eu respondo que se trata das mais desbaratinadas inversão de valores. Os personagens se transbordam de amor pelas coisas materiais e se esquecem obviamente de cultivar as verdadeiras propriedades íntimas e justas do Espírito.
O Espírito é mais importante que a matéria, a mãe não é apenas um formato de carne, oculto tem um Espírito que luta e reluta contra o seu próprio “eu”, na tentativa até que desesperado de sair desta vida mais evoluído, mais enriquecido em cabedais.  
Jorge.

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