7 de junho de 2012

Princípios da Fé.


Princípios da Fé.
07/06/12.
Ninguém crê em ninguém quando não se conhecem profundamente, inclusive quando intenções não são devidamente explicadas.
Sabemos de um homem o que é e o que não é capaz de realizar estudando com minúcias a sua índole; chegamos por conclusões, a participar das suas idéias, quando as suas idéias são compatíveis com os nossos interesses.
No campo universal das idéias, todo ser inteligente produz em comum alguma coisa, mas para ser produtiva faz se necessário que se as exponha ao conhecimento dos outros homens.
O homem pensa e dita as regras, mas se estas regras não forem muito bem estudadas; ou seja: muito bem esclarecidas serão mal interpretadas; elas passam a serem como “livro empoeirado na biblioteca”,se ninguém o lê, pode ali resumir importantes teorias, mas poucos são os que vão tirar dali das páginas deste livro boas ilações do conteúdo.
Pior do que não ler o livro é ler sem entender e ouvir com interesse explicações de quem leu, pensa que entendeu muito e na realidade não entendeu nada. É aí que mora o perigo maior, é aí que se dá o início da fé cega; a fé que não analisa nada, que não admite contra argumentos. Como por exemplo: sinta o absurdo: “Tem gente de muita fé querendo antecipar a morte, (o desencarne propriamente falando) para estar (e isto é motivo de muito orgulho) ao lado de Jesus espiritualmente.”
Nesta tão infantil circunstância o ser espiritualmente não cresce, viverá imensamente iludido com a palavra dos outros. Se amanhã descobrir entre A mais B que estava equivocado, pode passar do homem devoto ao homem ateu que duvida de tudo e de todos.
A religião que valoriza demais e não estuda os elementos dos símbolos, sem saber ao certo o que os símbolos representam, fatalmente “está segurando Espíritos infantis no jardim da infância”; em outras palavras: retardando o desenvolvimento espiritual do ser.
Raciocinemos.
Jorge.

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