Razão Sem razão.
15/06/12.
Toque no ponto (x) de
uma delicada questão por mais complicada que seja com o embriagado e ele
desenrolará um novelo sem fim de argumentos que até convence a pessoa que se
predispôs a iniciar com ele o diálogo.
Apesar de o álcool destruir
parcialmente a personalidade, o alcoólatra faz questão de manter a sua
inteligência intocada com quem com ele contra argumenta. Isto basicamente
ocorre porque cada ser humano esconde no “baú escuro” da consciência o orgulho
e o medo de ser desconsiderado; o que o ébrio sempre o é, embora na intimidade
nunca ou quase nunca alguém o desconsidere em público, o que o levaria a se
tornar uma pessoa agressiva.
Neste particular a
maioria, raras são as exceções, alcoólatra ou não alcoólatra são ébrios
relativos com a pequena diferença de quem não ingeriu o álcool consegue
imaginar com mais racionalidade as conseqüências negativas de uma discussão; o
que o alcoolizado por conta do efeito do álcool perde temporariamente este
poder tão precioso.
As pessoas se calam
não porque foram totalmente convencidas, mas porque não teve nenhum contra
argumentos a altura do debate.
Monta uma situação
inteligente muito bem montada provando entre A mais B a razão da sua teoria e
joga sem sub assinar ao vento para se espalhar e espere as conseqüências; muita
gente vai captá-la e querer ser dono da brilhante idéia, do tão considerado
raciocínio.
Isto prova meus
irmãos, que o homem como espécie humana é muito inteligente, mas vive
parcialmente bloqueado pelo orgulho; os que por voluntariedade e espontânea se
colocam no papel de humildes têm grandes chances de se tornarem sábios porque
vão procurar aprender evidentemente, o que qualquer pessoa, seja ela culta ou
não tem para ensinar.
O orgulho é apenas
uma dentre tantas outras chagas que fazem parte infelizmente da natureza
Espiritual, que faz com que o ser humano permaneça no fosso mais profundo da
ignorância.
Raciocinemos.
Jorge.
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