Doar-se Por Inteiro.
09/07/12.
Muitas pessoas pensam que seguir Jesus basta louvá-lo e carregar o estigma da cruz; outras acham que deve imitá-lo em todos os sentidos. Nem uma coisa e nem outra: seguir Jesus é muito mais do que alguns símbolos religiosos, é acima de tudo e de qualquer marca, a consciência tranqüila, sem deixar de fazer evidentemente o que é necessário e fazendo o que está ao nosso alcance esquecendo sempre o impossível; sem se contaminar com os desregramentos do mundo que Deus jamais aprovaria.
Muitas pessoas utilizam
o nome de Jesus e jura de joelhos Lhe ser fiel, mas na hora H de se fazer
visível a sua opção, falha no resultado “como uma obra mal construída.”
Momentos existem que
precisamos provar para nós mesmo e não vale adiar a nossa fé, quando isto
ocorre a espiritualidade maior cria situações em nossas vidas que nos conduzem a
isto. Quantas vezes e isto não são uma e nem três, mas muitas nos são colocado
pessoas de difícil relacionamento em nosso caminho para testar a nossa
tolerância e ao invés de tolerar desfraldamos sem ressentimento uma ladainha de
impropérios que só piora a nossa situação? Quantas vezes logo após a uma longa
e acalorada oração Do Pai e Nosso que diz: perdoai as nossas dívidas assim como
devemos perdoar a dos nossos devedores; ao defrontar com a pessoa que julgamos
o nosso devedor ao invés de abrandar o nosso coração ficamos quase suspenso no
ar cheio de ira querendo cobrar da outra pessoa aquilo que a outra ainda não
está em condições de oferecer: a boa educação, a integridade moral?
Se formos realmente detentor
de tão alto conhecimento é lícito que compreendamos melhor o nosso inimigo sem
esperar que sejamos por ele compreendidos, porque querer compreensão de quem
ainda palmilha os primeiros passos da evolução, é o mesmo que querer tirar
leite das pedras: Nada se consegue.
Doar-se Por Inteiro
como sugere o título é não hesitar-se em fazer o bem quando a oportunidade nos
é favoráveis; e obviamente nunca fazer o mal; nem mesmo em pensamento devemos
desejá-lo a alguém.
Raciocinemos.
Jorge Cândido.
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