16 de julho de 2012

Pergunte - ti a ti Mesmo.



Pergunte - ti a ti Mesmo.
16/-7/12.
“Será que há no mundo algo mais interessante do que simplesmente vestir-se, comprar, passear, cantar, recitar poesias; algo que verdadeiramente proporcionaria paz? Porque a felicidade de nós dura pouco? Porque mesmo no mais profundo silêncio nos conflitamos com o nosso eu interior? Não existe no mundo algo em que podemos nos apegar para abrandar a fúria espiritual que se abriga a esta tão frágil matéria? Porque quanto mais se crê em Deus mais parece que tudo é anormal?! Se temos certeza que existe o céu porque nos apegar exageradamente a matéria?
Estas perguntas ficam sem respostas quando não se priorizam o Espírito em detrimento do corpo, como um cavaleiro; quando o cavalo é que é o considerado da questão e não o cavaleiro.
O mundo não é exatamente o que enxergamos. Tudo o que vemos e ouvimos é o reflexo de um mundo paralelo do qual fazemos parte, cada coisa é uma cópia de outra coisa que está fora do nosso alcance, da visão carnal.
O belo carnal geralmente é compensação de uma terrível feiúra espiritual, porque belo mesmo só as almas puras os são. Porque a eternidade da ansiedade se tem o tempo eterno a nosso favor?!  Porque se aborrecer por tão pouco, com as coisas do mundo se tudo não passa de radiografia, uma sombra do nosso eu interior?! Abra a janela do saber e sentirás que tanto o rei como o vagabundo são filhos de Deus. Você vai saber que altos e baixos na relação social é apenas uma questão de interpretação. Que cada pessoa seja valorizada pelo o que é e não pelo que representa ser. Que céu e inferno são estados psicológicos representados e não um lugar circunscrito.
Em que estado evolutivo você se encaixa? Você conseguiria responder para si mesmo? Se você não consegue então está difícil falar sobre o mundo invisível.
Jorge. 

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