A Era do Falso.
12/09/12.
Dizem que quase tudo aquilo que conseguimos ver com os
olhos carnal nos apresenta numa falsa imagem;
ou seja: enxergamos o irreal de algo que ainda não estamos psicologicamente
pronto para entender.
Olhando por este ângulo podemos afirmar que estamos
vivendo a Era do Falso do falso porque tudo se falsifica aquilo antes já era
por falta de entendimento falso.
O falso talento que às vezes a crítica publicitária cria
é a maior das aberrações: desfaz-se de grandes talentos para eleger outros não
tão talentosos, mas que sabem impressionar; que substituem a falta de talentos
pela aposta da imagem impressionável. Ou seja: a embalagem atrai e se vende o
produto falsificado.
O homem íntegro e talentoso que quisesse construir o seu
patrimônio em cima apenas da sua capacidade profissional, talvez não conseguisse
se a sua presença física não seja uma imagem vendável.
Assim imaginando é necessário cuidar de tudo porque tem
muita gente vendendo gato por lebre; vendendo imagem que não corresponde a
realidade.
Aplica-se também a esta categoria de imagem o falso
missionário que exprobra uma capacidade que não possui, apresentando um show de
imagem para compensar a deficiência.
É outro ângulo de imagem produzida com todo o cuidado com
as melhores equipes para melhor impressionar o público incauto; é preciso ter
censo crítico para descobrir a fraude. Isto também vale no campo político.
Quem consegue produzir forte imagem usando as palavras de
efeito sonoro arrasta multidões como se arrasta ovelhas tímidas sem noção ao
perigo da ignorância.
O homem é o que compõe a sua essência espiritual e não a
imagem que nos iludem. Só uma vida prolongada de dedicação ao bem é que se
poderia avaliar e medir quem verdadeiramente somos. Ainda necessitamos de
choque psicológico para despertarmos para os valores mais amplos do Espírito.
Ainda somos muito colados ao chão querendo alçar vôos
como aves de asas quebradas. Um dia conquistaremos a noção exata das coisas
espirituais, neste dia ninguém mais vai colocar a candeia debaixo do candeeiro.
Reflitamos.
Jorge.
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