11 de setembro de 2012

Sem Eira e Sem Beira.


Sem Eira e Sem Beira.
11/09/12.

Eu sou um poeta triste que descreve a realidade;
Que tem nojo da mentira e rima outras verdades.

Já sou pobre de nascença, não mi converti na crença que a fama é necessária.
O meu Espírito recusa qualquer elogio que acusa, que de mim me é contrária;
Toda fama toda glória de nada nada adianta, se a manta da pureza não vir cobrir ente mundo;
Se no fundo deste vale se o que eu digo não vale e não surgir nova história.

Todo ser aqui na Terra deve crer que qualquer guerra só produz desolação.
Só existe um bom caminho entre tantos agudos espinhos e o amor é a solução.

A guerra mais promissora não precisa professora pra dizer que é contra o egoísmo.
Quem sonha com o paraíso tem mais vergonha e juízo nesta guerra vai lutar.
Não lute de arma em punho, mas quem concorda comigo o coração vai armar.
Eu rimo arma com alma e a alma quando é pura a todos sabem amar.

Eu sou Sem Eira e Sem Beira, mas não quero estar na Beira desta estrada sem saída.
Não me interessa o dinheiro só almejo para todos muita paz e boa vida.

O meu nome é Zé Ninguém só faço o que me convém não entro em teia de aranha.
Só quem tem a consciência ama a vida e não a morte;
Muda a ciência e a sorte do seu destino não apanha.

Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário