Marcas do Passado.
29/09/12.
O Espírito errante
está mergulhado no Eterno Tempo assim como as criaturas marítimas no mar.
São muitas as
estações de paradas e em todas, ele sabe fazer o reconhecimento.
A não lembrança do
passado é só quando pára na vida física no estado de atividades impressionado
da consciência acordada porque nos pequenos desdobramentos pela ocasião do
sono, não com tanta nitidez, mas apenas a consciência espiritual está pronta
para vivenciar um pouco do seu passado. A grande questão é que levado pela
exigência da matéria apreende pouco ou quase nada na consciência física porque
a mente se agita preocupada com os reveses da vida carnal.
Saber o que fomos no
passado a risca não nos ajuda na evolução, mas manter de forma latente a
intuição no que falhamos nos dá sustentação para um presente mais equilibrado,
dando chance de um futuro melhor
planejado.
Se não conseguimos
nos momentos de relação atrelar-se ao passado porque isto não é bom, pequenos
lampejos na memória ajudam em muito o ser a romper com as algemas que lhe
prende aos excessos do materialismo.
A criança que ora
chega é o Espírito vivido com a consciência renovada para fazer desta
reencarnação atual um trampolim que lhe arremessa para um patamar mais alto na
escala evolutiva e não para permanecer no pântano dos seus fracassos.
Jorge.
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