Investigue o Eu.
21/10/12.
Quem reclama e clama
por justiça, primeiro Investigue o Eu: Quanta vez deixou ti enganar por
conveniência e comodidade?
Quanta vez vendeu a
rica dignidade, mas a única moeda de troca em que se compra a verdadeira
felicidade?
Quanta vez fez o jogo
sujo do desonesto por considerar que a honestidade não compensa?
Quantas vezes tu
pagou aquilo que por cidadania e por direito (a segurança, por exemplo) devia
ser de graça?
Quantas vezes tu
foste o estopim aceso de uma bomba que se chama corrupção?
Não reclame por
justiça num campo sujo em que você além de não fazer questão de ajudar a limpar
ainda ajuda a sujar pela sua incoerência.
O santo não pode
cometer pecados, por menor que seja se vier a cometer já não seria mais santo,
mas pecador.
O esquema do mal é
bem montado, porque não se monta de forma limpa e organizada o esquema do bem?
Foi difícil entender
até aqui porque tudo na vida é difícil?
Continue na insensatez
de ser o homem que jamais você gostaria que fosse apenas por algumas vantagens
adquiridas momentânea, mas que contribui no contexto geral sério desequilíbrio;
prejuízo físico e moral a outrem.
A tua vantagem como
desvantagem pode ter custado até a vida de outros que como bode expiatório
morreu para que você tivesse esta insignificância de vantagens.
Reclame de justa
causa por justiça, mas antes de reclamar seja o juiz ferrenho e rigoroso do seu
próprio “Eu.”
Raciocinemos.
Jorge.
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