15 de novembro de 2012

Turbulências.


Turbulências.
16/11/12.
Nas noites de mar revolto, quando “as estrelas não brilham”;
Quando os recifes aparecem, a visão quase escurece e a imaginação é sombria;
Quando tudo é confuso como quem tá perturbado,
Quando a alma em parafuso pelas ondas é tragada;
Quando a vida não é nada, “mas o dinheiro é tudo”,
Quando o homem sem escudo na ilusão é naufragado;
Neste mar tudo é ruim, dor de cabeça e nos rins,
Nenhum ser se sente amado.

Eu falo com autoridade, pois sou marinheiro antigo.
Neste mar de Turbulências, a paz não está contigo.
Rema sem nunca parar, vá à busca de ajuda se afaste das coisas fúteis;
Não desista de lutar contra “este mar de ilusão”,
Quem se afasta do timão vê o seu barco afundar.

Ouça a voz da consciência,
Não é preciso ciência, para aprender navegar.
Basta ser mais coerente, tolerante e mais prudente;
Prestar atenção em tudo e quando enxergar o porto,
Mesmo já se sentindo um morto não ti esqueça-se de ancorar.

Não deixe o barco afundar,
Não ti esqueças o passaporte na tua longa viagem;
Tenha nas suas bagagens a noção do verbo amar.

Jorge. 

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