Turbulências.
16/11/12.
Nas noites de mar
revolto, quando “as estrelas não brilham”;
Quando os recifes
aparecem, a visão quase escurece e a imaginação é sombria;
Quando tudo é confuso
como quem tá perturbado,
Quando a alma em
parafuso pelas ondas é tragada;
Quando a vida não é
nada, “mas o dinheiro é tudo”,
Quando o homem sem
escudo na ilusão é naufragado;
Neste mar tudo é
ruim, dor de cabeça e nos rins,
Nenhum ser se sente
amado.
Eu falo com
autoridade, pois sou marinheiro antigo.
Neste mar de
Turbulências, a paz não está contigo.
Rema sem nunca parar,
vá à busca de ajuda se afaste das coisas fúteis;
Não desista de lutar
contra “este mar de ilusão”,
Quem se afasta do
timão vê o seu barco afundar.
Ouça a voz da
consciência,
Não é preciso
ciência, para aprender navegar.
Basta ser mais
coerente, tolerante e mais prudente;
Prestar atenção em
tudo e quando enxergar o porto,
Mesmo já se sentindo
um morto não ti esqueça-se de ancorar.
Não deixe o barco
afundar,
Não ti esqueças o
passaporte na tua longa viagem;
Tenha nas suas bagagens
a noção do verbo amar.
Jorge.
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