Contra a Criminalidade.
30/01/13.
Sempre que se fala em crimes se pensa em castigar os
criminosos.
Cada pessoa deve responder pelos seus atos.
Não se combate o efeito sem eliminar a causa.
O criminoso antes é um ser em desequilíbrio fruto do meio.
Considere que se não houvesse egoísmo e ambição não haveria
criminalidade, então o que se deve ser combatido é a natureza espiritual.
O homem sabe da sua curta passagem pelo planeta, mas quer a
todo custo acumular provisões para um milhão de anos.
Sabe que só dá para usar um par de sapatos por vez, tem
consciência disso, mas tem orgulho de exibir a sua sapateira barrotada de pares
de sapatos.
Cada pessoa é um cidadão do mundo e à ele tudo pertence ou
nada pertence. Tudo pertence porque tudo está no mundo e nada pertence porque
desencarnado tudo o que tem uma estrutura física não dá para ser levado após o
desencarne.
Quando alguém fere outra pessoa comumente é porque quer
possuir aquilo que não lhe pertence, já que nada lhe pertence; como se não
bastasse, até para se alcançar uma posição social de destaque ele é capaz de
pisotear quem se opor a sua frente.
Diferentemente seria se a pessoa entendesse que a vida na carne
é passageira, mas que na Terra outras muitas reencarnações nos aguardam, está
por vir. Que tudo vale à pena realizar para construir o verdadeiro bem. Que o
mundo futuro vai encontrar do jeito como o tratamos hoje; pode estar melhor ou
pior, tudo depende de nós.
O velho bisavô poderá voltar aos braços da sua bisneta pela
Lei da Reencarnação e dele depende preparar este futuro.
Enfim: nada se perde no laboratório da Natureza, dela viemos
e para ele voltamos muitas e muitas vezes. A nós cabe preservá-la e usufruir o
que de melhor ela tem a nos oferecer; mas de forma coletiva consciente e nunca
de forma egoística.
Raciocinemos.
Jorge Cândido.
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