30 de julho de 2013

O Mal Não se Justifica.

O Mal Não se Justifica.
11/06/13.

Automaticamente quando alguém sofre uma derrota numa competição esportiva pensa-se logo numa revanche porque ninguém é passível de perder e ficar calado.

O competidor reconhece amargamente o talento do adversário com uma vontade enorme de derrotá-lo em ocasião propícia. Se isto não é possível ficará como uma marca calejada na consciência.

Este sentimento de revanche se estende para os princípios básicos ao longo da vida. Ninguém num jogo de braços quer perder para o outro que ele menospreza porque isto seria reconhecer nele certa superioridade.

De forma civilizada poucos são capazes de submeter-se a humilhação, então parte para a agressão verbal e até mesmo ao ataque físico.

Isto ocorre porque poucos são resignados a ser o que verdadeiramente são mesmo sendo o senhor mais poderoso do globo terrestre.

A insatisfação é sempre bem visível como característica de um enorme sentimento de egoísmo sendo alimentado pelo orgulho.

Qualquer perda financeira é considerada irreparável: Um homem que ganhava (X) de salário se sente humilhado de ganhar menos (X), mesmo levando em consideração que este menos (X) represente uma vultosa fortuna; então na impossibilidade de recuperar a alta estima, alguns se alimentam com os sentimentos do ódio e da maldade; mas O Mal Não se Justifica, justifica sim é considerar que tendo apenas dois pés ninguém tem necessidade de mais de um par de sapatos para estar protegido das pedras pontiagudas que estão espalhadas pelo caminho.

É nesta questão que o desprendimento aos bens materiais ajuda maravilhosamente no equilíbrio psicológico para viver bem e melhor.

Raciocinemos.

Jorge Cândido.

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