30 de julho de 2013

Tempo Encantado.


Tempo Encantado.
14/05/13.

Lembro-me de outrora, Tempo Encantado; quando tudo era poesia.

Tempo em que ainda não havia tanta tecnologia e quase tudo era artesanal.

Tempo em que se ouvia a bandinha no coreto, dos grandes saraus.

Com muita saudade ainda me lembro dos casais de namorados brincando de príncipe e princesa; de passa anel, na maior simplicidade como mandava a sã e abençoada inocência.

Psicopata pouco havia, ainda não havia fábrica de psicopata tudo era artesanal; mas havia as grandes cirandas ao luar.

Tempo em que os jantares eram realizados a luz de velas, e o encontro ele e ela tinha um quê de pureza, era puro romantismo.

Então tudo passou. A mulher não é mais a princesa encantada, desencantou tal qual Eva comeu o fruto do paraíso, o fruto da ciência, “e do domínio do homem se libertou.”

Ela ficou mais inteligente e ele mais precavido e menos romântico. Nem quadrinha poética consegue rimar mais, tornou se escravo da velocidade do tempo e nem tempo acha de dizer a sua amada companheira: Amor eu ti amo.

O amor também caiu na redoma da velocidade do tempo, e é por isso que enquanto houver tempo de tempo em tempo Deus envia um dos missionários espirituais para dizer a humanidade: “Dá um tempo. “Puxa o freio de mão para sobrar tempo para o amor.”

Jorge Cândido.

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