Viagem.
22/05/13.
Sem demora saí, munido de mala e cuia;
Louvando a Deus aleluia!
Com meu barco entrei no mar,
Onde mora a ilusão.
Lá vi coisas assombrosas:
Vi monstros cuspindo fogo nas altas ondas da vida.
Vi marujos em ascensão, sereias em ilhas perdidas.
Vi pirata com facão, maluco golpeando o ar.
Vi doido cantando o amor,
Vi gentes sóbrias homicidas.
Vi muitas noites chuvosas,
Vi raios riscando o céu.
Vi muitas noivas casando,
De branco grinalda e véu.
Quanta gente em gritaria,
No porão do desespero.
Vi os primeiros serem os últimos
E os últimos sendo os primeiros.
Vi muitos homens sisudos,
Veja só até o que eu vi:
Vi poderosas fragatas;
Bandeiras içadas de guerra.
Quando aportei em terra,
Acordei já era dia.
Um arraial uma igreja,
Na sala de um hospital;
Este seu servo senhor;
Do fruto de um grande amor,
O que vos fala nascia.
Jorge Cândido.
22/05/13.
Sem demora saí, munido de mala e cuia;
Louvando a Deus aleluia!
Com meu barco entrei no mar,
Onde mora a ilusão.
Lá vi coisas assombrosas:
Vi monstros cuspindo fogo nas altas ondas da vida.
Vi marujos em ascensão, sereias em ilhas perdidas.
Vi pirata com facão, maluco golpeando o ar.
Vi doido cantando o amor,
Vi gentes sóbrias homicidas.
Vi muitas noites chuvosas,
Vi raios riscando o céu.
Vi muitas noivas casando,
De branco grinalda e véu.
Quanta gente em gritaria,
No porão do desespero.
Vi os primeiros serem os últimos
E os últimos sendo os primeiros.
Vi muitos homens sisudos,
Veja só até o que eu vi:
Vi poderosas fragatas;
Bandeiras içadas de guerra.
Quando aportei em terra,
Acordei já era dia.
Um arraial uma igreja,
Na sala de um hospital;
Este seu servo senhor;
Do fruto de um grande amor,
O que vos fala nascia.
Jorge Cândido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário