Tédio.
22/11/13.
Quando tudo parece triste é a alma em desalento,
Que vive no seu tormento de querer e não poder;
Algumas pensam em morrer desolada no seu canto,
Às vezes molhada em pranto sem saber mesmo o porquê.
Não é que a felicidade está fora do alcance,
Mas é o orgulho ferido que lhe pôs fora do lance;
É alguém que está por baixo, mas queria estar por cima,
Como águas do riacho rolando montanha abaixo,
Sem querer seguir ao mar.
Neste percurso da vida ninguém foge à evolução.
Quem na lama se acomoda pouco adianta inventar moda,
Vai sofrer mesmo um bocado.
Vai se sentir derrotado perdido sem solução.
Este Universo é infinito, bonito;
Pode se cantar em versos,
É mesmo até encantado.
Para tudo tem remédio,
Para se curar o tédio é se sentir inspirado.
Inspira-se no bem maior,
Aprenda o verbo décor,
Do amar pra ser amado.
Jorge Cândido.
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