15 de agosto de 2014

Não Somos Máquinas.

Não Somos Máquinas.
15/08/14.

O que somos: caminheiros sem destino que vai para onde quiser ou máquina comandada por operador, no caso Deus? Se a segunda sugestão prevalece esqueçam o meu propósito e as minhas palavras são em vão. “Estou falando para as baratas cujo destino acaba quando leva a chinelada.” Não é assim que eu entendo. Não Somos Máquinas. Nem os irracionais os são. Mesmo animais rudimentares de livre arbítrio reduzido têm o direito à escolha entre o querer e o não querer. É claro que acontecimentos trágicos ocorrem de forma inesperada, mas sempre do outro lado da situação outras pessoas contribuem para a ocorrência. O que é inevitável é quando por circunstâncias até escolhida por nós ficamos a mercê da força da natureza. Exemplo: quem mora no sopé do morro e foi surpreendido pela enchente foi surpreendido por ocorrência que poderia ser ou não inesperada levando em consideração o grau de inteligência de quem ali ficou exposto. Neste caso não foi possível prever a intensidade da tempestade, mas seria humanamente possível saber que no lugar em que se instalara seria um lugar de risco. Em outras palavras: a tragédia humana diminui à medida que aumentamos a capacidade de prever situações de perigo.

Jorge Cândido.


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