10 de janeiro de 2015

Sátira.

Sátira.
10/01/15.

A vida deve ter o seu momento de descontração de alegria para não se tornar monótona; a brincadeira faz parte do relacionamento entre as pessoas, mas não pode e não deve ultrapassar o limite do aceitável; em certos momentos até a Sátira faz bem para o Espírito, desde que não tenha como finalidade única denegrir a imagem das pessoas.
É na farra psicológica saudável que se sela uma grande amizade, como pode também pela farra extravasada sem controle criar enormes inimizades.
A sátira saudável é quando entre duas pessoas que se gostam um ressalta no outro qualidades inexistentes, quando o cunho se torna mais uma palavra de carinho do que propriamente um ralo, uma agressão.
Exemplo: dependendo a quem nos dirigimos a palavra no momento impróprio chamar uma dama de madame é ofensa, mas em outra circunstâncias favorável chamá-la de escrava é elogio; depende da situação, da intenção, e do tom com que se pronuncia.
Chamar uma pessoa de tio ou de tia na intenção de ressaltar a idade avançada é falta de educação, mas na intenção de colocá-la na posição de pessoa considerada e respeitar a condição hierárquica da outra é louvável.
A boa dicção coloca a pessoa num patamar de pessoas respeitadas. A palavra é o veículo que materializa o pensamento. O pensamento tem peso, se houvesse uma balança de precisão capaz de avaliar o peso do pensamento íamos perceber o quão é pesado.

Jorge Cândido.


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