23 de outubro de 2015

Cordialidade.

Cordialidade. *
23/10/15.

Cordialidade.
Viva! a aquelas pessoas que ainda sabem o que esta palavra realmente representa!
Parece que a maioria não tem mais essa noção, o ser humano está focado no seu orgulho pessoal e esquece que pequenas palavras, pequenos gestos pode na sua vida fazer grandes diferenças.
Na vida conjugal é o ciúme e a desconfiança que prevalesce, na vida social é o orgulho e o egoísmo, impedindo que se manifeste no Espírito o sentimento de amor mais profundo uns pelos outros.
A maioria são capazes ao encontrar alguém ferida acidentalmente, não ligar para o resgate justificando que não tem nada a ver com a situação.
Isto ao meu ver é um drama porque apesar dos mais de sete bilhões de habitantes no mundo é como se a pessoa vivesse isolada, vivesse só no mundo.
Quantas pessoas merecem de nós uma melhor atenção, mas nem de leve nos inspiramos a sermos cordiais.
Os vizinhos de apartamentos de um mesmo andar, que bate de frente com a porta do outro todos os dias, não se falam, "não se conhecem", salve aqueles que dão um oi quase sem vontade.
Estamos nos transformando numa nova espécie animal? Não. Estamos nos transformando em ainda mais egoístas.
As facilidades da tecnologia, nos proporciona vivermos isoladamentes, isto nos parece cômodo, mas é uma atitude por demais infeliz.
O ser humano agindo assim, perde a noção dos bons costumes e se retrai ao instinto animalesco.
Não é tão raro ouvir de pessoas que por este canal de isolamento desenvolveram uma espécie de fobia social e se tornaram incapazes de se interagirem com o mundo de relações.
`Pobres criaturas! Infelizes! Perderam a devida noção que a solução dos maiores problemas e dificuldades, está na ampliação do desenvolvimento do amor fraternal.
Os nossos maus instintos tornam-se mais visíveis quando recusamos estender mãos amigas.
É no contato amoroso de uma boa amizade que o ser humano consegue desvencilhar-se do casulo do personalismo para se transformar como a borboleta em um anjo de asas e voar.
Pensem nisso.

Jorge Cândido.

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