22 de outubro de 2015

Queixas.

Queixas. *
22/10/15.

As nossas Queixas são justas, porém de quem reclamamos nem tanto.
A nossa alma é um deserto árido, "terra ressequida, mal cultivada onde nem tiririca nasce."
Queremos colher o que não plantamos, e não nos culpamos por isso, sem justa causa a culpa é transferida a outrem.
A quem pertence a educação moral dos nossos filhos por exemplo? 
Mas sempre encontramos um culpado que não seja nós.
Vivemos um grande mal psicológico, um péssimo costume que é tornar os nossos grandes defeitos em defeitos pequenos e os pequenos defeitos dos outros em defeitos grandes. 
-"Queremos retirar um pequeno cisco do olho do nosso semelhante enquanto temos uma trave em nosso que nos impede de enxergar." - Palavras de Jesus.-
Outro exemplo não menos péssimo: Adoramos sempre em que há a oportunidade, de falar da vida alheia, mas ficamos uma arara de raiva quando a nossa vida é esmiuçada tim tim por tim tim; queremos preservar o nosso nome, mas o dos outros pouco importa, não nos importamos de passar de boca em boca como se fosse osso ou chiclete de (c.......) considerando-os de pouca valia.
Se hoje os nossos filhos são ingratos, lembremos quantas vezes fomos ingratos para com os nossos pais, ou até mesmo para com eles, (os nossos filhos.)
Que moral possamos transmití-los se já somos de antemão amoral?
É justo cobrarmos de nossos filhos atitudes que não praticamos?
São com palavras ou com bons exemplos que se educa?

Conclusão: Se quizermos para o futuro uma sociedade mais bonita e mais justa, com menos guerra e menos conflitos, temos que retroagir no tempo e pegar "lá no passado" o barco da boa educação.
Não dá para exigirmos dos nossos filhos que sejam perfeitos, respeitadores, púdicos, quando nós mesmos nos deparamos derretendo-nos ao apreciar a beleza física e as curvas sinuosas do vizinho ou da vizinha; é aí que muitos metem os pés pelas mãos e acabam seus dias num drama de uma enorme infelicidade.
Pais e mães: Não se iludam. "No Céu" não permanecem por muito tempo os arrependidos, mas sim os que já evoluíram; os que foram justos, íntegros o tempo inteiro e que não correm mais o risco de se escorregarem.
Permita-me dizer que espíritos da nossa laia, da nossa natureza, não ficam e não passam muito mais de cinquenta anos no Mundo Espiritual não, logo estarão de volta.
Mesmo sabendo que hoje é o dia D, o último dia em que você conseguirá fazer alguma coisa em sua vida e em prol da sociedade, plante "um pé de laranja" e ensina os seus filhos a cuidá-lo com muito amor, com certeza daqui a mais ou menos cinquenta anos aqui reencarnado, você bebê, filho de seu neto ou neta, estará tomando suquinho de laranja na chuquinha; suco de laranja do pé que você mesmo plantou a cinquenta anos passados.
Pensem nisso.

Jorge Cândido.

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