25 de outubro de 2015

De Amigo Para Amigo.

De Amigo Para Amigo. *
25/10/15.

Amigo. 
Quantas vezes você já se pegou traindo a sua própria consicência? Isto se chama involução espiritual porque quem é evidentemente evoluído espiritualmente não trai a consciência jamais.
Eu tenho dito que todos nós sofremos as influências do meio e que mesmo os arcanjos aqui reencarnando estaria sujeitos a escorregões; é verdade, mas qualquer deslize denota involução, ou pelo menos evolução incompleta pois os espíritos completamente evoluídos não trairia a consciência.
Aqui fica a pergunta: com que bagagem espiritual pessoas se denominam auta santidade com direito a um lugar especial no então Mundo Espiritual Maior? O que seria o céu senão um estado psicológico da alma sem pecados? Alguém poderia se dar o luxo de auto se eleger santo? De afirmar-se sem pecados? Pensemos na evolução espiritual relativa: Espíritos evoluídos neste caso que se encontram entre nós e que povoam nos limites da aura espiritual da Terra, não são evidentemente os que não pecam, mas os que erram menos e quando descobre que estão em erro trabalha o seu íntimo no sentido de não repetir mais os mesmos erros. Quem não se acanha de suas antigas presepadas está longe de ser considerado evoluído. Quando nós nos arrependemos dos nossos pecados não significa que vamos após a morte do corpo direto "para o Céu", arrependimento não serve de passaporte para esta viagem; também não adianta não praticar mais o mal, pois para não praticar o mal basta a inércia, mas é necessário sem vacilo que pratiquemos o bem que exige de nós certo esforço pessoal maior. Muito embora o arrependimento não sirva de passaporte, mas com certeza abre as portas da  tão almejada regeneração. 
Quantas vezes nós tivemos a clara e evidente oportunidade de praticar o bem com os nossos recursos, e por considerar o momento inoportuno não praticamos, isto é traír com todas letras a consciência. Ser bonzinho nas grandes campanhas de solidariedade em que não há condição de ser maldoso é até louvável, mas isto se o Espírito não tiver o auto domínio poderá é inflamar ainda mais o orgulho, quando as escondidas não colocamos as mãos no bolso pra tirar tostões para ajudar os que realmente precisam.
Dispor de recursos financeiro, ou angariar milhões para ajudar uma única entidade filantrópica e não entrar numa tapera cujo fogão está apagado por não ter o que conzinhar, por orgulho ou por medo da crítica destrutiva, pode a pessoa ser considerada ou auto denominar-se santa, caridosa? Ajudem as grandes instituições filantrópicas, mas sempre que puder, não esqueçam dos esquecidos das autoridades políticas, das pessoas excluídas da sociedade, porque não tem boa aparência e por não ter a cara de pau de sair por aí pedindo ajuda. É ajudando estas pessoas humildes que ninguém conhece e escusa e escondendo a mão que pratica a caridade que a alma de fato conseguirá marcar alguns pontos de avaliação na sua prova e talvez terá o merecimento de uma maior benesse Divina no Mundo Espiritual.

Jorge Cândido.

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