25 de outubro de 2015

Recalcitrante.

Recalcitrante. *
26/10/15.

Oh! minhalma desassossegada 
e teimosa!
Como chegaste até aqui?
Tu que não me dá sossego,
Passo noites sem dormir.
Voando como morcego,
Viajando pelo mundo afora;
Foram muitas e muitas auroras,
Sem ao certo mesmo ir.

Frequentaste muitos mundos,
Batendo de porta em porta;
Já estiveste quase morta,
Mas sempre ressussitaste.
Esta tua pouca luz
Quase sempre me conduz
A grandes aborrecimentos.
Sempre esqueço os mandamentos
Me torno recalcitrante.
Tu oh! alma pouco brilha,
Muito menos do que antes!

Diante deste dilema
Vou montar um novo esquema;
Não serei mais o que era,
Agora na Nova Era,
Serei um bom, viajante.

Jorge Cândido.

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