Pessoa Boa, Muito Boa e Desequilibrada.
22/05/16.
Devida a violência que tem sido “o prato preferido” nas
conversas entre amigos, fica-me a pergunta se realmente enxergamos o mundo como
verdadeiramente é.
Na parca visão da maioria, a vida não é boa coisa e o futuro
incerto, não existe, o desânimo se instalou, recai sobre os ombros como uma
canga, como um mau inevitável. Parece que tudo está perdido porque só as
mazelas humanas que aparecem em destaque.
A vida da família boa normalmente não dá tema de filmes, de
novela, de livro; não serve de manchetes para jornal; nem mesmo para capa de
revista social. Que graça teria falar de uma família bem estruturada, de um pai
de família honrado, de um marido fiel, de uma mãe prestimosa e fiel aos seus deveres, em tablóide
de notícias? A minoria que eu não diria de pessoas más, mas de pessoas
desequilibradas, muitas não seriam más se tivessem sido educadas
convenientemente desde a infância desde bebês, são as protagonistas que
infestam em todos os canais de notícias.
Eu classificaria as Pessoas Boas como um número razoável de
indivíduos. As muito Boas como sendo a maioria de pessoas. E as Desequilibradas
a minoria.
Esta interpretação
equivocada de ver o mundo, que se fazem da imagem das pessoas, é que leva inevitavelmente
ao desequilíbrio; seja estrutural, seja psicológico. É responsável, por exemplo,
pelo desmonte das famílias; fica difícil a união familiar perfeita, quando a
visão de mundo é imperfeita, se entre membros de uma mesma família se
desconfiam um do outro. Na união conjugal então é uma lástima, uma derrota, um
desastre. Quantos casais antes fiéis, felizes como dois pombinhos, foram
desfeitos sob acusações pessoais sem provas, pelo exagero de desconfiança e de
ciúme reduziram a união a pó, juras feitas diante do altar do sacramento
matrimonial; a fiscalização de um e de outro, formou imagem negativa que não
era verdadeira; mas depois que o castelo de sonhos desabou, só restou ruínas e
não teve mais como reconstruir porque não teve perdão entre as partes.
Jorge Cândido .
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