18 de junho de 2016

A Beleza Abstrata.

A Beleza Abstrata.
18/06/16.

A Beleza Abstrata não está nas coisas, mas está nos olhos de quem a vê.

Geralmente chamamos de belo o que desperta cobiça.

No campo do relacionamento não há nada que seja belo para todos porque a imagem que é interpretada por um não é a mesma forma que é interpreta por outros.

Existe algo a mais em cada coisa que a beleza agrada a muitos, mas a todos nunca.

Não é real e não é adequado chamar a perfeição externa de belo, belo é um conjunto de situações que envolvem qualquer coisa.

O verde esmeralda dos olhos de alguém que um interpreta é o mesmo verde, na mesma intensidade que outros interpretam? É a alma e a aura das coisas que se vêem. Como não é possível medir as diferenças de interpretação, todos vão dizer que é verde esmeralda, mas tem quem vê e vai dizer que é azul cristal o que todas as maiorias vêem verde esmeralda.

A beleza das coisas está mais nos detalhes do que no conjunto, quem consegue perceber mais detalhes tem possibilidade a mais de constatar e admirar o belo abstrato. É por causa desta dificuldade de interpretação que muita gente olha no espelho e subjugam feios enquanto que muitos outros o julgam belo.

Fazendo aqui comparação diferente sem sair do tema: O que a maioria das pessoas consegue enxergar numa simples e minúscula semente de eucaliptos? Nada mais que uma simples semente. Mas dentro de uma simples sementes de poucos detalhes, agasalha um projeto de uma floresta inteira de eucalipto, basta procurá-lo com o mecanismo da imaginação que vai encontrar.

É este mecanismo da imaginação que obviamente faz com que as pessoas sejam felizes ou infelizes, contentes ou descontentes, porque cada um vê o mundo a seu jeito.


Jorge Cândido.

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