24 de julho de 2016

Injurias.

Injurias.
24/07/16.

"O meu sermão do monte, monte de mazelas que afeta a humanidade." 
Eu não gosto de fulano, acho-a uma pessoa exibida, arrogante, sem noção; parecem expressões ingênuas, sem conseqüências, mas carrega nas palavras o sentimento preconceituoso além do ódio e do rancor. Ninguém é obrigado a ser simpático para simplesmente nos agradar, precisa ser simpático para viver bem em harmonia e não cair no julgamento do populacho. Porém, não é nada simpático do outro lado da estação, alguém maltratar sinuosamente, pessoas quando sequer damos à ela a chance de nos conhecer. É o chamado diagnóstico precipitado, ou pré-diagnóstico, dá se o resultado mesmo antes de examinar o doente..., E que em grande parte de situações parecidas, o doente é quem faz o tal pré-julgamento. Comparação corriqueira: "Muitas vezes os piolhos que a mãe cata da cabeça do filho achando que o filho pegou piolho do filho da mãe que mora na favela, foi o filho dela que passou o piolho para a cabeça do menino que mora na favela."
Quem obviamente não domina o ímpeto da fala está sempre em conflitos consigo mesmo e com as outras pessoas. Quem não mede as palavras, ouvem retrucados muitas respostas indesejadas, ou muito silêncio em forma de desprezo. Quem fala muito como diz dito popular: "dá bom dia a (c.....)", recebe respostas estúpidas porque ninguém é obrigado a ouvir e ficar quieta. Todos têm o direito de respostas. Quantas famílias destroçadas por conta das Injúrias! Irmãos que antes se davam bem por problemas semelhantes, alguém falou algo que não soou bem, todos repetiram o que o primeiro disse que culminou com o distanciamento daquele que se sentiu ofendido. Isto não é ético, não é cristão, porque não existe lógica. A pessoa membro da família não pode ser considerada pelos demais e nem é caridoso ser interpretada como estorvo. No mundo, principalmente no seio da família, estamos para ajudar uns aos outros e não para fazer julgamentos descabidos, estamos para erigir o monumento da paz e não o monumento do ódio. Perdão que tem dificuldade de um prolongado aperto de mãos não é perdão é simulacro do perdão. Errado se fazer de grande, se colocar acima da outra pessoa sem conhecê-la na intimidade, fazendo todos verem ela diminuída como se fosse um Zé Ninguém. Isto jamais é condizente com a doutrina do Cristo que prega o perdão na mais ampla acepção da palavra..



Jorge Cândido.

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