19 de janeiro de 2017

Subjetivo.

Subjetivo.
19/01/17.

Aproveitando o tempo que mi resta,
Nesta floresta de pedra,
Neste esqueleto de carne;
Não quero ver o meu nome nas cátedras dos catedráticos,
Nem o meu busto em praças públicas,
Mas quero estar entre os mais humildes dos humildes.

Eu quero que o meu nome apareça,
Esteja assinalado no livro íntimo da consciência,
Não sou homem de ciência e nem galã,
Nem sou objeto de holocaustos
Nem oferenda dos deuses.

Sou apenas e tão somente um ser humano,
Que não deseja enganar ninguém;
Tenho cá os meus defeitos e os meus predicados,
Eu não sou um dos eleitos;
Apenas pouco me engano.

Não quero levar o cano
Nem quero ser enganado.
Eu procuro ser sucinto
Como mera criatura que tem muito que aprender.
Eu falar eu falo pouco,
Aqui neste calabouço gosto muito é de escrever.

Não me preocupo com a fama,
Só quero tirar da lama 
Os que já se enlamearam.
*Acho que em todos os rios e riachos 
Todas as águas vão pro mar.*
Eu não sou nenhum herói,
Não sou nenhum playboy de esquina,
Sigo apenas a minha sina,
Do jeito que Deus permite;
Que tu acredites ou não,
Sou apenas um ser cristão,
Tentando aqui acertar.


Jorge Cândido.

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