Para Quem é de Fato o Natal?
23/12/17.
Estamos numa crise brava sem
precedentes e os centros comerciais abarrotados de mercadorias e pessoas se
atropelando na escolha de presentes. Para Quem é de Fato o Natal? Será que o
verdadeiro sentido do Natal está sendo percebido, observado pela maioria? Nota-se
que há uma euforia, uma agitação que até ontem não se via, o que se via era uma
enorme reclamação de que o dinheiro não estava sobrando para a manutenção do
básico e hoje está sobrando? Pois é, todo ano é assim. Esnoba-se em demasia no
período de festa para depois passar um ano no aperto sem perspectiva de melhora
com dívidas até o pescoço. Sem generalizar é claro. É a Deus que estão
agradando ou ao próprio ego? E o verdadeiro homenageado em que ponto da
situação fica nesta história? Há pelo menos uma pequena lembrança de gratidão
por Aquele que tentou com o seu sacrifício dar uma nova diretriz em nossas
vidas? Que reflexão nós nestes dias fazemos de nós mesmos sobre todas as
tragédias sociais do planeta e que direta ou indiretamente nos atinge? Em que
ponto nós nos colocamos como instrumento de mudança para a então melhoria da
nossa vida e pela construção da paz? Até onde vai e até quando dure a
felicidade cogitada no Natal? Felicidade esta se não for estragada já com os
absurdos acometidos pelos exageros de consumo, de ingestão de alimento e de
álcool. É para isso que o Natal foi criado?! Quantas tragédias sucederão até o
final das festas, até que o ano termine? É isto que o Plano Espiritual Superior
quer que a humanidade reflita. Jesus até pelo seu grau elevadíssimo de evolução
espiritual e moral, não tem nenhuma necessidade de homenagens, mas o Mundo
precisa de motivos para uma radical mudança na construção de um Mundo melhor.
Sem a elevação moral esta mudança não acontecerá. Confraternizem-se sem muito
exagero, sem muito auês, sem festas bombásticas; abracem uns aos outros sem
mágoas sem ressentimentos, com o pensamento firme no firme propósito de humanizarem-se
mais a nossa relação, só assim poderemos deslumbrar no futuro mesmo que tênue
luz, um Mundo com menos violência e com menos sofrimento.
Jorge Cândido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário