22 de dezembro de 2017

Para Quem é de Fato o Natal?

Para Quem é de Fato o Natal?
23/12/17.

Estamos numa crise brava sem precedentes e os centros comerciais abarrotados de mercadorias e pessoas se atropelando na escolha de presentes. Para Quem é de Fato o Natal? Será que o verdadeiro sentido do Natal está sendo percebido, observado pela maioria? Nota-se que há uma euforia, uma agitação que até ontem não se via, o que se via era uma enorme reclamação de que o dinheiro não estava sobrando para a manutenção do básico e hoje está sobrando? Pois é, todo ano é assim. Esnoba-se em demasia no período de festa para depois passar um ano no aperto sem perspectiva de melhora com dívidas até o pescoço. Sem generalizar é claro. É a Deus que estão agradando ou ao próprio ego? E o verdadeiro homenageado em que ponto da situação fica nesta história? Há pelo menos uma pequena lembrança de gratidão por Aquele que tentou com o seu sacrifício dar uma nova diretriz em nossas vidas? Que reflexão nós nestes dias fazemos de nós mesmos sobre todas as tragédias sociais do planeta e que direta ou indiretamente nos atinge? Em que ponto nós nos colocamos como instrumento de mudança para a então melhoria da nossa vida e pela construção da paz? Até onde vai e até quando dure a felicidade cogitada no Natal? Felicidade esta se não for estragada já com os absurdos acometidos pelos exageros de consumo, de ingestão de alimento e de álcool. É para isso que o Natal foi criado?! Quantas tragédias sucederão até o final das festas, até que o ano termine? É isto que o Plano Espiritual Superior quer que a humanidade reflita. Jesus até pelo seu grau elevadíssimo de evolução espiritual e moral, não tem nenhuma necessidade de homenagens, mas o Mundo precisa de motivos para uma radical mudança na construção de um Mundo melhor. Sem a elevação moral esta mudança não acontecerá. Confraternizem-se sem muito exagero, sem muito auês, sem festas bombásticas; abracem uns aos outros sem mágoas sem ressentimentos, com o pensamento firme no firme propósito de humanizarem-se mais a nossa relação, só assim poderemos deslumbrar no futuro mesmo que tênue luz, um Mundo com menos violência e com menos sofrimento.


Jorge Cândido.

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