27 de janeiro de 2018

Após a Tempestade Vem a Bonança.

Após a Tempestade Vem a Bonança.
27/01/18.

Não si renova o que ainda é tenro, e não mais si envelhece o que já está saturado pela ação do tempo. É preciso renovar. Mas como? Não existe no nosso caso o tônico milagroso de rejuvenescimento, se não houver a poda da vida não rejuvenesce. O ser reencarnado nasce, cresce, envelhece (quando envelhece) e morre. A morte não é o fim de tudo é a transição para a outra etapa da vida, a vida espiritual. O Espírito sempre sairá ileso de todas as derrotas durante a vida na carne, apenas num grau mais ou menos, maior ou menor de perturbação psicológica, com manias adquiridas de que é preciso se desvencilhar-se. Tal qual o metal não se depura se não passar pelo processo de depuração, assim é o Espírito. A vida na carne é o cadinho da depuração. Após muitas eras transitando pelo mundo nas inúmeras reencarnações o Espírito si depura e é aí que si pode dizer que Após a Tempestade Vem a Bonança. O Espírito si transforma no então filho pródigo voltando para a casa do Pai como é sugerido na clássica parábola de O Filho Pródigo desenvolvida por Jesus. O Espírito daí pra frente aprende a si manter em equilíbrio psicológico, ou até mesmo poderá ser premiado com a tão almejada Vida Eterna que seria em outras palavras a não necessidade da reencarnação compulsória. Nesta nova condição o Espírito que antes era mera criatura, passa a ser colaborador na harmonia e manutenção na obra da criação Divina. A reencarnação para o Espírito que se encontra neste estágio um pouco mais avançado, deixa de ser uma obrigação inadiável. O maior exemplo do que estou falando e que a humanidade conheceu é Jesus. A encarnação de Jesus em nosso meio físico embora sofrida foi uma opção, porque Jesus como o maior de todos os anjos, está no comando desde a criação do nosso planeta e à Ele coube a responsabilidade de nos orientar; mas nada comparada com a nossa existência que ainda capenga pela necessidade de expiação enquanto não estivermos totalmente regenerados.

Jorge Cândido.


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