Quando o Coração Sangra.
16/02/18.
A alma às vezes si perde nos
mil labirintos que o mundo de relações nos apresenta. Mundo este em que
as oportunidades não são iguais para todos e que para alguns chega a ser até
sufocante, pois todas as portas si fecham. A alma esta prisioneira do corpo si
vê obrigada a decidir em "morrer" sufocada ou romper com tudo que lhe
pareça ético. Quando o Coração Sangra a consciência titubeia e entre carregar a
cruz ou for atropelada por uma jamanta o ser tem que decidir. Este momento é o
momento da reflexão, é o momento de acreditar ou não acreditar que uma força
maior possa vir ajudar entornar o tanque das dificuldades e que uma nova
esperança surja. Nem todos estão preparados, não tem esta percepção por este
momento decisivo e chutam o pau do barraco passando a levar uma vida torpe,
cansados de apelar por uma justiça mais humana que nunca chega. É disto que
muita gente que vive no bem bom (principalmente os que deveriam se preocupar)
não compreende e acha que são abençoados por Deus só porque dormem em colchão
confortável e usam sapatos de pelica. A estes, principalmente os que conhecem
as leis Deus perguntará: "O Que Fizestes dos Talentos que Eu Vos
Confiei?" Como a Justiça de Deus é perfeita é bem distributiva, nas
subseqüentes reencarnações aqueles que não souberam fazer bom uso do livre
arbítrio e de seus talentos sofrerão os rigores da Lei de Talião "e
morrerão pela espada por aqueles que se não houver perdão pelo descaso morreram
pela espada." Muitos sofrerão sufocados na miséria. Muitos perderão parte
do livre arbítrio e terão que viver dependente da comiseração alheia, mas que
não lhe faltará pela bondade Divina quem lhe dê as devidas assistências, mas
ficando registrada na consciência a lição que os talentos que Deus nos dá, e
que todos recebem é para fazer bom uso, não para o enriquecimento ilícito.
Jorge Cândido.
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