Personalidade Forte.
09/04/18.
A raça humana é capaz de controlar a emoção, porém parece
que algumas pessoas se sentem dominadas a ponto de em alguns momentos
transfigurar-se e passar uma imagem negativa completamente adversa do que ela
propriamente é. É comum e constante ouvir dos lábios de pessoas a seguinte
frase: “Fulano entrou em parafusos, passava para mim uma imagem tão contrária,
não esperava esta atitude dele. Aparentava pessoa calma e de repente explodiu
em fúria.” – É isso. Diariamente casos assim se repetem. O que ocorre de
misterioso? Devemos não confundir natureza espiritual com personalidade. O ser
humano na sua maioria, recentemente vestindo-se da capa de carne humana que o
identifica, ainda traz no bojo espiritual vestígios de maus instintos,
instintos animalescos. Existem em pessoas que ainda é muito forte tais instintos
em outras nem tanto. Durante a reencarnação passa por período de adaptação,
precisa aprender a viver em comunidade e adotar comportamento que lhe é
conveniente. Isto é personalidade. Existem padrões de comportamento adotados e
em certas circunstâncias parece a pessoa querer chutar o pau da barraca e tudo
voltar a estaca zero. É o que chamamos de Personalidade Forte. O homem extremamente piedoso numa atitude irrefletida
poderá tirar a vida do seu melhor amigo e depois arrependido perguntar para si
mesmo: “Meu Deus. Porque eu fiz isto?” Mas já é tarde. O arrependimento bate,
mas não tem mais jeito, o trágico crime está consumado. Qual a raiz originária
do tão bestial ato? O orgulho de si mesmo. Por isso o exercício diariamente da
Reforma Íntima não é só importante, mas necessária. Com que imagem o Espírito
no estado errante gostaria de se apresentar diante do Juiz Supremo no tribunal
da consciência? Creio eu que é a do homem íntegro. Vivemos por necessidade,
interligados um aos outros por ideais, nem sempre estes ideais é compatível com
os interesses da maioria. Sendo assim é lógico e necessária, a regra áurea de
sobrevivência. A regra áurea é: procurar compreender o que é de nossa obrigação
fazendo uso dos nossos direitos, mas respeitando os direitos do próximo. Mais
do que a compreensão dos nossos direitos, devemos ter a compreensão dos nossos
deveres. Só assim se consegue conjugar o verbo amar e viver condignamente como
verdadeiro filhos de Deus.
Jorge Cândido.
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